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Brasil gera quase 15 milhões de empregos formais em 8 anos e salário mínimo sobe 67%
Dados fazem parte do balanço do governo Lula, divulgado nesta quarta-feira
O Brasil gerou 14.725.029 postos de trabalho formais entre 2003 e  setembro de 2010, segundo balanço do governo lula divulgado nesta  quarta-feira (15), com base na Rais (Relação Anual de Informações  Sociais) e no Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados). 
“Contribuíram para esse expressivo resultado as políticas do governo  federal de acesso ao crédito e de transferência de renda, a elevação dos  investimentos por meio do Programa de Aceleração do Crescimento [PAC] e  as políticas do Sistema Público de Emprego, Trabalho e Renda, como o  aumento dos trabalhadores inseridos no mercado de trabalho por meio da  intermediação de mão de obra e a formalização de trabalhadores a partir  da ação fiscal”, diz o documento. 
Segundo o balanço, em 2002, a taxa de desemprego brasileira era da ordem  de 9,15%, o rendimento do trabalhador estava em queda e a informalidade  era elevada – cerca de 55% da população ocupada não tinha registro em  carteira. 
O documento destaca também a política de valorização do salário mínimo  do governo Lula, que teve ganho real (descontada a inflação) de 67,4%  entre dezembro de 2002 e agosto de 2010. 
“Nesse período, [o salário] atingiu os mais elevados patamares médios anuais de aumento real dos últimos 
anos.” 
Sem descontar a inflação, o mínimo teve avanço de 155% no período, ou  seja, mais que dobrou, passando de R$ 200 para os atuais R$ 510. 
No primeiro ano do governo, em 2003, o salário mínimo foi reajustado em  20%, para uma inflação acumulada de 18,54%, correspondendo a um aumento  real de 1,23%. 
“O salário mínimo, junto com outras políticas governamentais, tem  contribuído para a redução da desigualdade nos rendimentos do trabalho.  Os resultados configuram o esboço de um novo cenário no Brasil, onde a  renda sobe para todos, mas em maior grau para os que têm menos. Em  outros termos, a valorização real do salário mínimo tem superado o  crescimento dos rendimentos médios do trabalho, contribuindo para a  redução dos diferenciais de rendimentos no mercado de trabalho.”
											
							
							