• Conheça nosso jeito de fazer contabilidade

    Através da nossa metodologia de trabalho, conhecimento e ferramentas, você empresário, irá compreender que nós seremos um parceiro fundamental para o seu negóicio.

    Nosso trabalho é voltado para a gestão da sua empresa visando facilitar as tomadas de decisão e permitindo que você foque apenas em seu negócio.

    Quer crescer mais? Conte conosco!

    Orçamento para abertura de sua empresa Orçamento para assessoria mensal

Notícia

Pix automático avança junto ao Open Finance e consolida ecossistemas financeiros interoperáveis

Governança, padronização e APIs são cruciais para jornadas de pagamento integradas e eficientes

A implementação do Pix Automático marca um novo capítulo no sistema de pagamentos instantâneos brasileiro. A funcionalidade, que automatiza débitos previamente autorizados pelos usuários, tende a reorganizar a operação de cobranças recorrentes e abrir caminho para modelos de negócio mais ágeis e flexíveis.

“Ao eliminar etapas manuais e reduzir a dependência de boletos e cartões, frequentemente sujeitos a atrasos, falhas de processamento ou necessidade de renovações periódicas, o Pix Automático traz ganho direto de eficiência para empresas de diversos segmentos. Do lado do cliente, o processo também se torna mais fluido: basta uma única autorização, com a possibilidade de definir limites, para que os pagamentos ocorram sem atrito e com maior previsibilidade”, diz Gabriela Santana, Product Manager da Sensedia, multinacional brasileira especializada em APIs e integrações.

APIs como pilar estrutural

A adoção dessa modalidade não se sustenta sem um ecossistema de APIs bem estruturado, capaz de garantir integração contínua entre instituições, gestão transparente de consentimentos e troca segura de mensagens. Para setores como varejo, utilities, telecom e serviços financeiros, que operam com alto volume transacional, essa camada de integração será decisiva.

“Uma estratégia sólida de APIs garante interoperabilidade entre sistemas, escalabilidade para momentos de pico e flexibilidade para adaptar jornadas de cobrança ao longo do tempo. Ao mesmo tempo, a governança aplicada a esse ecossistema reduz riscos, acelera ciclos de desenvolvimento e assegura conformidade com as exigências do Banco Central”, explica Gabriela.

Equilíbrio entre tecnologia, normas e experiência

A preparação das empresas para o Pix Automático exige atenção a diferentes frentes. A primeira delas é a adequação às normas técnicas e regulatórias estabelecidas pelo Banco Central, que definem desde requisitos de segurança até padrões de comunicação. Além disso, a gestão de consentimentos precisa oferecer uma experiência fluida ao usuário, sem abrir mão de rastreabilidade e proteção de dados.

“As áreas de tecnologia também encaram seu próprio conjunto de desafios: integrar sistemas internos, muitos deles legados, e manter alta disponibilidade de ponta a ponta são requisitos essenciais, dado que interrupções podem comprometer fluxos críticos de pagamento. Nesse contexto, boas práticas de design e gestão de APIs são fundamentais para padronizar processos, aplicar políticas de segurança, facilitar testes e garantir visibilidade operacional ". observa.”

Novos modelos de monetização

A nova funcionalidade do Pix não se limita a automatizar cobranças já existentes. Ela abre espaço para formatos mais dinâmicos, como assinaturas ajustadas ao consumo, planos flexíveis, clubes de vantagens e modelos pay-per-use. Utilities como água, energia, gás e telecom — para as quais a oferta do recurso será obrigatória para clientes pessoa física — tendem a se beneficiar de forma imediata.

“A possibilidade de ajustar valores automaticamente conforme o uso e eliminar fricções no pagamento reduz barreiras de entrada, melhora taxas de conversão e aumenta a transparência para o cliente. Para as empresas, isso significa mais previsibilidade e uma base sólida para construir programas de fidelização e modelos de receita recorrente mais sofisticados” destacou Gabriela.

Integração com o Open Finance

O Pix Automático também se posiciona como peça-chave dentro da evolução do Open Finance, que já consolidou pilares como consentimentos estruturados, padronização técnica e interoperabilidade entre instituições. Ao conectar dados, iniciação de pagamentos e pagamentos recorrentes dentro de um único fluxo, a modalidade aproxima ainda mais o mercado de experiências verdadeiramente integradas e centradas no usuário.

Em outubro, o Banco Central definiu que o Pix Automático passará a substituir o débito automático nas operações de débito interbancário para empresas, como contas de energia ou telefonia. A modernização prevista tem o intuito de aumentar o controle dos usuários sobre seus pagamentos recorrentes, e as instituições financeiras têm até 1º de janeiro de 2026 para se adequar às novas regras.

“O Pix Automático acelera a consolidação de um ecossistema financeiro mais aberto e interoperável. Nosso papel é apoiar empresas e instituições nesse processo, oferecendo integrações mais simples, seguras e escaláveis por meio de APIs. Isso reduz complexidade, garante aderência regulatória e permite que o mercado avance rapidamente para modelos de cobrança mais inteligentes e orientados à experiência do usuário”, conclui.